Vesti a luz do teu nome
E chamei-te pela noite
Entraste no meu sono
Como o luar entra na fonte
Trazes histórias e proezas
Dizes que tens tanto para me dar
Deixas sombras incertezas
E partes sem nunca me levar
E de repente, um mar sozinho
Ninguém na margem
Ninguém no caminho
Tão frio...
E o teu beijo mata-me a distância
Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança
E o meu corpo chora quando o teu vai embora.
Porque o teu mundo é tão longe
Tão longe
Pode o céu ser tão longe
Tão longe
Se a tua voz vibra em mim
Há um deserto que fica
Sou um capitão sem barco
E qundo vens pela bruma
Acendem-se as estrelas no quarto
E dizes: Trago a luz das sereias
Trago o canto da tempestade
E como o vento na areia
Deitas-te em mim feita metade
E de repente, um mar sozinho
Ninguém na margem
Ninguém no caminho
De tão frio...
E o teu beijo mata-me a distância
Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança
E o meu corpo chora quando o teu vai embora...
Porque o teu mundo é tão longe
Tão longe
Pode o céu ser tão longe
Tão longe
Se a tua voz vive em mim
Pedro Abrunhosa
Que dizer de mais um texto deste grande senhor que muito admiro e, que acompanho sempre. As suas palavras conseguem tocar-me a alma!
ResponderEliminarObrigada por o trazeres aqui!
Bjo com carinho da Luz