segunda-feira, 19 de julho de 2010

Às vezes,
Não tenho a certeza de que o céu é infinito
E de que o sol ainda é amarelo.
Não tenho a certeza de que o som é invisível
E de que o teu sorriso é de todos o mais belo!
Às vezes,
Não tenho a certeza de que os trevos dão sorte
E de que os vulcões cospem lava ardente.
Não tenho a certeza do que me vai na alma
E do que o meu coração deveras sente!
Às vezes,
Não tenho a certeza de que existe um Deus
E de que Ele está em toda a parte,
Não tenho a certeza que existe também o amor
E se, por isso mesmo, devo, ou não, amar-te!
Às vezes,
Não tenho a certeza da minha vontade
E de que quero aquilo que julgo querer.
Não tenho a certeza do que acho ser verdade,
Apenas de que quero amar-te até morrer!

1 comentário:

  1. Querida Carla,
    Que bom ter-te de volta, que bom voltar a ler-te e receber-te num dos meus espaços.
    Tenho andado um pouco "ausente", mas sempre atenta aos espaços que me dizem muito desde o primeiro dia em que os li. As tuas palavras, a tua atitude, a tua forma de estar no seio da blogosfera agrada-me e distingue-se, fazes também a diferença!
    Tal como tu também eu às vezes não tenho a certeza de algumas coisas..., mas sei que quero amar até morrer!
    Um belo poema, sentido e, muito verdadeiro. Gostei de ler-te como sempre!

    Bjo com amizade da Luz

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