sexta-feira, 30 de julho de 2010

Obrigada António Feio

António Feio deixou-nos ontem após uma longa luta...
Mas, deixou-nos uma mensagem muito especial...
Obrigada António Feio!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pode o céu ser tão longe


Vesti a luz do teu nome


E chamei-te pela noite




Entraste no meu sono


Como o luar entra na fonte




Trazes histórias e proezas


Dizes que tens tanto para me dar




Deixas sombras incertezas


E partes sem nunca me levar




E de repente, um mar sozinho


Ninguém na margem


Ninguém no caminho


Tão frio...




E o teu beijo mata-me a distância


Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança


E o meu corpo chora quando o teu vai embora.




Porque o teu mundo é tão longe


Tão longe


Pode o céu ser tão longe


Tão longe


Se a tua voz vibra em mim




Há um deserto que fica


Sou um capitão sem barco




E qundo vens pela bruma


Acendem-se as estrelas no quarto




E dizes: Trago a luz das sereias


Trago o canto da tempestade




E como o vento na areia


Deitas-te em mim feita metade




E de repente, um mar sozinho


Ninguém na margem


Ninguém no caminho


De tão frio...




E o teu beijo mata-me a distância


Ninguém tão perto pode o que o beijo alcança


E o meu corpo chora quando o teu vai embora...




Porque o teu mundo é tão longe


Tão longe


Pode o céu ser tão longe


Tão longe


Se a tua voz vive em mim



Pedro Abrunhosa

segunda-feira, 19 de julho de 2010


O conhecimento é como um jardim:

Se não for cultivado, não pode ser colhido.


(Provérbio Africano)
Às vezes,
Não tenho a certeza de que o céu é infinito
E de que o sol ainda é amarelo.
Não tenho a certeza de que o som é invisível
E de que o teu sorriso é de todos o mais belo!
Às vezes,
Não tenho a certeza de que os trevos dão sorte
E de que os vulcões cospem lava ardente.
Não tenho a certeza do que me vai na alma
E do que o meu coração deveras sente!
Às vezes,
Não tenho a certeza de que existe um Deus
E de que Ele está em toda a parte,
Não tenho a certeza que existe também o amor
E se, por isso mesmo, devo, ou não, amar-te!
Às vezes,
Não tenho a certeza da minha vontade
E de que quero aquilo que julgo querer.
Não tenho a certeza do que acho ser verdade,
Apenas de que quero amar-te até morrer!