segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Uma estrada para a harmonia




Fotografias conseguidas no Parque Nacional da Peneda - Gerês


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Hoje sinto-me assim...


Hoje sinto-me assim...


Sinto-me como que me roubassem a alma,


como se o vento a empurrasse p'ra bem longe daqui...


longe do meu corpo e o deixasse apenas com os seus pecados!


Sou e já não sou eu,


como se quem fui tivesse anoitecido, cuspido como um veneno.


Não bebas do meu veneno e, eu não te mato...


Deixa-me morrer a mim!


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dia Mundial da Fotografia


Hoje comemora-se o Dia Mundial da Fotografia.
O Centro Português de Fotografia (CFP), no Porto, vai promover visitas guiadas, retratos de família e um Fotogame para assinalar o dia, com o objectivo de levar a Fotografia à população.
O interesse pela Fotografia tem vindo a crescer como uma forma de Arte e ganha cada vez mais adeptos.
A Fotografia é uma forma de expressão e uma concretização da realidade e da imagem.

terça-feira, 18 de agosto de 2009


Os meus olhos são andorinhas

que esvoaçam à procura dos teus,

durante o cheiro das flores da Primavera.

Os meus lábios escondem um mar imenso e esverdeado,

durante o calor intenso do Verão.

Os meus cabelos esvoaçam ao som do vento,

durante o despir das árvores do Outono.

Os meus braços são uma manta aos quadrados

que te abraça,

durante as tardes chuvosas do Inverno.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Imagens que ficam para sempre










Fotografias conseguidas no Bom Jesus- Braga

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Amor…
Eras sincero e puro,
De asas tão nevadas…
Agora és pouco e duro,
De asas tão pesadas.

Amor…
Eras tanto e eterno,
De fogo ardente e escarlate.
Agora és atroz, és inferno;
És vento e o fogo apagaste.

Amor…
Eras rosa delicada,
De perfume tão primaz…
Agora és espinho, espada
Que rompe, fere, mordaz.

Amor…
Eras verdadeiro e pudico,
De uma espontânea vontade.
Agora és efémero, pútrido;
Chama acesa sem verdade.

Amor…
Eras tudo e soberano,
De ceptro opíparo, opulento…
Agora és nada, és insano;
Olvido esquecido, indeferimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Uma mão cheia de areia

Hoje, alguém contou-me uma história que ficou na minha cabeça e que quero partilhar convosco porque acho muito bonita.
Estavam mãe e filha na praia caminhando junto ao mar.
A filha, que por sinal estava quase a casar-se, perguntou à mãe:
- Mãe, diz-me qual o segredo para um bom casamento...Um casamento para a vida toda.
A mãe continuou andando e nada respondeu. E a filha voltou a perguntar, olhando a sua mãe e admirada com o seu silêncio. Entretanto, a mãe encheu as duas mãos de areia e foi caminhando ao longo da praia com uma das mãos abertas e a outra fechada.
Passados alguns segundos, ela respondeu:
- Observa filha, a mão que eu tinha aberta está cheia e a mão que eu fechei foi perdendo a sua areia... Com o casamento passa-se o mesmo, deves sempre receber o teu marido com as mãos abertas para não deixares que nada se perca!...

domingo, 9 de agosto de 2009

Um rasto de luz!

Esta foi a última vez que Raúl Solnado apareceu em público (Fevereiro deste ano).

E despediu-se...como se já soubesse...

Vejam até ao fim, vale a pena!

Não consegui carregar o video, no entanto, deixo o link

http://www.youtube.com/watch?v=igWWSFMQDLM

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Será

Será que ainda me resta tempo contigo,
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
Será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou as estrelas caíram e qualquer sorte é bem-vinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
sou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é Domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
Não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será, Será, Será!
Pedro Abrunhosa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

domingo, 2 de agosto de 2009


Fotografia conseguida no Santuário de Nossa Srª da Penha- Guimarães




Uma imagem vale mais que mil palavras

(Barthes, 1990)

Às vezes


Às vezes,

Não tenho a certeza de que o céu é infinito

e de que o seu sol ainda é amarelo.

Não tenho a certeza de que o som é invisível

e de que o teu sorriso é de todos o mais belo!



À s vezes,

Não tenho a certeza de que os trevos dão sorte

e de que os vulcões cospem lava ardente.

Não tenho a certeza do que me vai na alma

e do que o meu coração deveras sente!



Às vezes,

Não tenho a certeza de que existe um Deus,

e de que ele está em toda a parte.

Não tenho a certeza que existe também o amor

e se, por isso mesmo, devo ou não amar-te!



Às vezes,

Não tenho a certeza da minha vontade

e de que quero aquilo que julgo querer.

Não tenho a certeza do que acho ser verdade,

apenas de que quero amar-te até morrer!