segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011



Tenho-te e não te tenho!
E nesta vontade imensa de te ter,
penso em te saber...
Tenho-te e não te tenho!
E fico sem a certeza de que alguma vez te
tive...
Tenho-te e não te tenho!
E se alguma vez tive,
porque não ficaste comigo?
Tenho-te e não te tenho!
E o meu leito é só saudade,
dessa saudade transparente...
que aparece quando voltas no meu
devaneio!
Tenho-te e não te tenho!
E tenho um rio de amargura
à espera de desaguar no mar...
Porque tenho-te e não te tenho!

4 comentários:

  1. É uma temática pertinente, porque nem sempre temos quando julgamos ter e nem sempre "não temos" quando julgamos não ter.

    Um beijo amigo

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  2. Carla,
    lindo o que li aqui.
    Entrei e parei, os meus olhos fixaram estas palavras e este sentido do ter que nem sempre sabemos se temos ou não...
    Senti as lágrimas cair porque mais que este ter, o saber que não tenho mais tocou o mais fundo da alma.

    Obrigada por esta brilhante partilha.

    Tens um selo no meu cantinho.

    Beijinhos

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  3. Querida Carla,
    Tens dois mimos no meu atomovida para o teu espaço que está sempre bem guardado aqui no coração.

    Beijo com amizade da Luz

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  4. Há muito tempo não lia poema tão verdadeiro.
    boa páscoa, oh amiga;)

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