Tenho-te e não te tenho!
E nesta vontade imensa de te ter,
penso em te saber...
Tenho-te e não te tenho!
E fico sem a certeza de que alguma vez te
tive...
Tenho-te e não te tenho!
E se alguma vez tive,
porque não ficaste comigo?
Tenho-te e não te tenho!
E o meu leito é só saudade,
dessa saudade transparente...
que aparece quando voltas no meu
devaneio!
Tenho-te e não te tenho!
E tenho um rio de amargura
à espera de desaguar no mar...
Porque tenho-te e não te tenho!
É uma temática pertinente, porque nem sempre temos quando julgamos ter e nem sempre "não temos" quando julgamos não ter.
ResponderEliminarUm beijo amigo
Carla,
ResponderEliminarlindo o que li aqui.
Entrei e parei, os meus olhos fixaram estas palavras e este sentido do ter que nem sempre sabemos se temos ou não...
Senti as lágrimas cair porque mais que este ter, o saber que não tenho mais tocou o mais fundo da alma.
Obrigada por esta brilhante partilha.
Tens um selo no meu cantinho.
Beijinhos
Querida Carla,
ResponderEliminarTens dois mimos no meu atomovida para o teu espaço que está sempre bem guardado aqui no coração.
Beijo com amizade da Luz
Há muito tempo não lia poema tão verdadeiro.
ResponderEliminarboa páscoa, oh amiga;)