Não me perguntes…Não sei!
Caí no abismo do meu próprio véu
E não sei mais como transparecer…
O transparente incolor de mim,
Não sei mais eu reconhecer…
Dos fantasmas soberbos no teatro já não sou
E reciclo o pouco que de mim sobrou!!!
Abismos de pedras silenciosas
Que em surdina falam sem cessar a voz…
Os muros são soldados
E eu de mim inimigo.
Combate esquecido, a sós…
Digo comandante de mim “sentido!”,
De mim faço peregrino.
Caminho na falsa luz da minha alma
Que se apaga, oh! Desatino…
Se em mim vês trilho, não percorras
O meu cinza-ferro e enferrujado!
E já não sei! Não sei de mim,
Não me encontro porque me falto…
Estou algures, além do vago e inato asfalto!
Caí no abismo do meu próprio véu
E não sei mais como transparecer…
O transparente incolor de mim,
Não sei mais eu reconhecer…
Dos fantasmas soberbos no teatro já não sou
E reciclo o pouco que de mim sobrou!!!
Abismos de pedras silenciosas
Que em surdina falam sem cessar a voz…
Os muros são soldados
E eu de mim inimigo.
Combate esquecido, a sós…
Digo comandante de mim “sentido!”,
De mim faço peregrino.
Caminho na falsa luz da minha alma
Que se apaga, oh! Desatino…
Se em mim vês trilho, não percorras
O meu cinza-ferro e enferrujado!
E já não sei! Não sei de mim,
Não me encontro porque me falto…
Estou algures, além do vago e inato asfalto!
Adorei ler-te. Embora seja um poema triste.
ResponderEliminarTalvez porque me revi nele. Talvez porque também tenha essa coincidência de um tal abismo do qual tropeço quando tento sair.
Um beijo para ti.
BELÍSSIMO!
ResponderEliminarNem só o folgor traz coisas belas.
beijinhos amigos
Que dizer mais da tua escrita, senão que continuas a escrever cada vez melhor.És uma escritora escondida, já te disse uma vez e volto a dizer: tens que te mostrar ao mundo...
ResponderEliminarbjs