sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
"Escrita finta deficiência"
"Adriana Ferreira, com 16 anos e de raízes humildes, dribla assim através das letras no computador a sua paralisia cerebral, ajuda economicamente a família e promove a inclusão.
"Não me imaginava como escritora, foi de repente, na escola apoiaram-me muito. Oxalá o livro sirva de exemplo aos que têm dificuldades idênticas às minhas, pois quando era pequena a aceitação social foi bastante difícil", diz ao JN a aluna de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, na Escola Secundária de Barcelos.
O seu livro de estreia fala de um cão rejeitado pelo irmão, que quer sair de casa por recusar viver com o dálmata sem pintas. Foi co-escrito com a docente de ensino especial Eugénia Carvalho, do Agrupamento Braga Oeste, ilustrado pela educadora Anabela Marta e com grafismo da docente de TIC Hélia Lima. A edição de autor de mil unidades foi paga com receitas de uma festa dos escuteiros de Martim, terra da autora.Face à procura foi lançada a segunda edição da obra, que culmina três anos do projecto Superar Barreiras. Aí, os estudantes abordaram por exemplo as barreiras humanas e arquitectónicas, enviando até a lista de falhas à DREN, Câmara e Estradas de Portugal, que agiram de imediato. Percebeu--se ainda que a mochila no chão prejudica o colega invisual, o surdo tem de pedir no bar por escrito ou, na biblioteca, a falta de volumes em braille e prateleiras altas atrapalham invisuais e deficientes motores.
"A comunidade sensibilizou-se e a Adriana, antes incomodadíssima com a diferença, viu que a cadeira de rodas é um detalhe; tem forte auto-estima, talento, boas ideias e desbravou mentalidades e barreiras, sobretudo sociais", anuiu Eugénia Carvalho. "Estou orgulhosa, nunca pensei que a minha filha fosse tão longe", reagiu Esmeralda Cardoso."
"Não me imaginava como escritora, foi de repente, na escola apoiaram-me muito. Oxalá o livro sirva de exemplo aos que têm dificuldades idênticas às minhas, pois quando era pequena a aceitação social foi bastante difícil", diz ao JN a aluna de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, na Escola Secundária de Barcelos.
O seu livro de estreia fala de um cão rejeitado pelo irmão, que quer sair de casa por recusar viver com o dálmata sem pintas. Foi co-escrito com a docente de ensino especial Eugénia Carvalho, do Agrupamento Braga Oeste, ilustrado pela educadora Anabela Marta e com grafismo da docente de TIC Hélia Lima. A edição de autor de mil unidades foi paga com receitas de uma festa dos escuteiros de Martim, terra da autora.Face à procura foi lançada a segunda edição da obra, que culmina três anos do projecto Superar Barreiras. Aí, os estudantes abordaram por exemplo as barreiras humanas e arquitectónicas, enviando até a lista de falhas à DREN, Câmara e Estradas de Portugal, que agiram de imediato. Percebeu--se ainda que a mochila no chão prejudica o colega invisual, o surdo tem de pedir no bar por escrito ou, na biblioteca, a falta de volumes em braille e prateleiras altas atrapalham invisuais e deficientes motores.
"A comunidade sensibilizou-se e a Adriana, antes incomodadíssima com a diferença, viu que a cadeira de rodas é um detalhe; tem forte auto-estima, talento, boas ideias e desbravou mentalidades e barreiras, sobretudo sociais", anuiu Eugénia Carvalho. "Estou orgulhosa, nunca pensei que a minha filha fosse tão longe", reagiu Esmeralda Cardoso."
in "Jornal de Notícias" 22 de Fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
"A poesia é sobretudo um risco"
"Quintas de Leitura", no Porto, celebram 100ª edição amanhã, quinta-feira. Êxito do ciclo surpreende até o mentor
Em oito anos, tornaram-se uma referência incontornável do roteiro cultural portuense, com um público fiel e numeroso, sempre a crescer.
As "Quintas de Leitura", no Teatro do Campo Alegre, chegam amanhã à centésima edição e querem celebrar a data a preceito.
Surgiram em plena ressaca da Porto 2001, quando ainda subsistia a esperança de que a elevada quantidade de eventos da Capital Europeia da Cultura poderia ter continuidade. O desânimo que não tardou a instalar-se entre as hostes culturais da cidade em nada perturbou João Gesta, programador das "Quintas de Leitura" desde a primeira hora, que traçou logo nessa altura os objectivos: criar um ciclo de poesia com entrada paga em que os espectadores teriam acesso ao trabalho de criadores consagrados e emergentes não apenas na poesia, mas também noutras linguagens artísticas, da música, à dança, passando pelo vídeo e fotografia.
"O sucesso surpreendeu-me, quanto mais não fosse porque estamos a falar de regras ambiciosas. Pagar para assistir a espectáculos de poesia não era um hábito enraízado em Portugal", reconhece Gesta, que afirma dever tudo sobre a sua função a Joaquim Castro Caldas, o poeta responsável durante anos pelas célebres noites do Café Pinguim.
"Ciclo de boa saúde"
Primeiro no café-teatro e mais tarde no auditório do Teatro do Campo Alegre, o ciclo não tardou a sedimentar o seu prestígio, graças ao que João Gesta considera ser "uma mescla equilibrada" entre autores já renomados e outros a caminho disso.
"O ciclo continua de boa saúde ao fim deste tempo todo. As bases estão consolidadas, mas é preciso também oferecer às pessoas propostas inusitadas e surpreendentes. A poesia é sobretudo um risco", sintetiza João Gesta.
A frequência da participação de autores como Valter Hugo Mãe, José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares não tem isentado os organizadores de críticas quanto à repetição de fórmulas. João Gesta discorda do reparo, frisando que cada participação de um dos referidos autores equivale a um novo espectáculo, com outros intervenientes e protagonistas.
"Além disso, é o público que exige a sua presença. No dia seguinte à presença do José Luís Peixoto, por exemplo, há pessoas que ligam para o teatro a perguntar quando será a sua próxima vinda", confessa.
Eleger momentos marcantes em 99 edições é tarefa árdua, à qual Gesta, porém, não se furta, destacando o momento em que Rui Reininho simulou atirar para a assistência um recipiente cheio de urina que, afinal, era chá... "Aquilo poderia ter acabado mal", sorri o mentor do evento, patrocinado pela Fundação Ciência e Desenvolvimento, que confessa jamais ter sentido pressões para convidar determinados autores. "No momento em que isso acontecesse, cessava funções", diz.
"Quintas de Leitura", no Porto, celebram 100ª edição amanhã, quinta-feira. Êxito do ciclo surpreende até o mentor
Ontem
SÉRGIO ALMEIDA
SÉRGIO ALMEIDA
Em oito anos, tornaram-se uma referência incontornável do roteiro cultural portuense, com um público fiel e numeroso, sempre a crescer.
As "Quintas de Leitura", no Teatro do Campo Alegre, chegam amanhã à centésima edição e querem celebrar a data a preceito.
Surgiram em plena ressaca da Porto 2001, quando ainda subsistia a esperança de que a elevada quantidade de eventos da Capital Europeia da Cultura poderia ter continuidade. O desânimo que não tardou a instalar-se entre as hostes culturais da cidade em nada perturbou João Gesta, programador das "Quintas de Leitura" desde a primeira hora, que traçou logo nessa altura os objectivos: criar um ciclo de poesia com entrada paga em que os espectadores teriam acesso ao trabalho de criadores consagrados e emergentes não apenas na poesia, mas também noutras linguagens artísticas, da música, à dança, passando pelo vídeo e fotografia.
"O sucesso surpreendeu-me, quanto mais não fosse porque estamos a falar de regras ambiciosas. Pagar para assistir a espectáculos de poesia não era um hábito enraízado em Portugal", reconhece Gesta, que afirma dever tudo sobre a sua função a Joaquim Castro Caldas, o poeta responsável durante anos pelas célebres noites do Café Pinguim.
"Ciclo de boa saúde"
Primeiro no café-teatro e mais tarde no auditório do Teatro do Campo Alegre, o ciclo não tardou a sedimentar o seu prestígio, graças ao que João Gesta considera ser "uma mescla equilibrada" entre autores já renomados e outros a caminho disso.
"O ciclo continua de boa saúde ao fim deste tempo todo. As bases estão consolidadas, mas é preciso também oferecer às pessoas propostas inusitadas e surpreendentes. A poesia é sobretudo um risco", sintetiza João Gesta.
A frequência da participação de autores como Valter Hugo Mãe, José Luís Peixoto e Gonçalo M. Tavares não tem isentado os organizadores de críticas quanto à repetição de fórmulas. João Gesta discorda do reparo, frisando que cada participação de um dos referidos autores equivale a um novo espectáculo, com outros intervenientes e protagonistas.
"Além disso, é o público que exige a sua presença. No dia seguinte à presença do José Luís Peixoto, por exemplo, há pessoas que ligam para o teatro a perguntar quando será a sua próxima vinda", confessa.
Eleger momentos marcantes em 99 edições é tarefa árdua, à qual Gesta, porém, não se furta, destacando o momento em que Rui Reininho simulou atirar para a assistência um recipiente cheio de urina que, afinal, era chá... "Aquilo poderia ter acabado mal", sorri o mentor do evento, patrocinado pela Fundação Ciência e Desenvolvimento, que confessa jamais ter sentido pressões para convidar determinados autores. "No momento em que isso acontecesse, cessava funções", diz.
in Jornal de Notícias, 24 de Fevereiro de 2010
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Citações
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Parabéns Tatuagens!
"Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria."
(Rabindranath Tagore )
(Rabindranath Tagore )
Hoje o Tatuagens está de parabéns e, como tal, resolvi deixar o meu primeiro post.
Foi assim que nasceu o Tatuagens!
Quero agradecer a todos vocês que estão do outro lado e que fazem do meu blogue um espaço de partilha de sensações, de prazeres, de sabores... Vocês são o Tatuagens!
E quero deixar um agradecimento especial ao Armando porque foi o primeiro a comentar.
Parabéns Tatuagens!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Blog perfeitinho
Este foi mais um selinho oferecido pela amiga Luz , do blogue Anima Luce Mia, a quem deixo um agradecimento especial .
Devería, segundo as regras, oferecê-lo a cinco blogues mas vou oferecê-lo a quem o quiser vir buscar ao meu Tatuagens.
A outra regra é dar alguns aspectos a conhecer...
Aqui vai:
Mania: ter tudo organizado.
Pecado capital: sou muito gulosa por chocolate, caramelo, coco...
Melhor cheiro do mundo: cheiro do meu filhote, principalmente o de quando era bebé! O cheiro do mar, do campo, cheiro a café, a baunilha...perfumes amadeirados e secos, um pouco doces (no Inverno) e cheiros frescos, florais (no Verão).
Se o dinheiro não fosse problema: eu viajava muito, conhecia culturas diversa, ía ao teatro, ao cinema, a concertos, ía às compras :) sem olhar ao preço! Ajudava quem precisa e construía um espaço dedicado à Criança, com tudo a que têm direito!
História da infância: são muitas as histórias...todas inesquecíveis! o que mais recordo com saudade são os amigos que dela fizeram parte e com quem já não tenho contacto. Recordo-me muito da minha professora primária, a doce D. Teresinha que se reformou mais tarde um ano para nos acompanhar até ao fim do 1º ciclo.
Habilidade na cozinha: dizem que tenho imensa! Não é para me gabar mas cozinho muito bem! Tive uma boa professora: a minha mãe.
Frase preferida: trago-a sempre comigo :) Carpe Diem.
Passeio para o corpo: uma boa massagem!
Passeio para a alma: também uma boa massagem!
O que me irrita: quando o meu marido e o meu filho deixam tudo desarrumado!
Frases que uso muito: a sério?! gostas de mim? já me estou a passar! oh sorte!
Palavrão mais usado: é melhor não dizer...:)
Talento oculto: muitos...é segredo!
Não importa que esteja na moda, eu nunca usaria: nada com que não me sentisse confortável.
Queria ter nascido a saber: o quão bom é saber, é fazer, é viver...
Devería, segundo as regras, oferecê-lo a cinco blogues mas vou oferecê-lo a quem o quiser vir buscar ao meu Tatuagens.
A outra regra é dar alguns aspectos a conhecer...
Aqui vai:
Mania: ter tudo organizado.
Pecado capital: sou muito gulosa por chocolate, caramelo, coco...
Melhor cheiro do mundo: cheiro do meu filhote, principalmente o de quando era bebé! O cheiro do mar, do campo, cheiro a café, a baunilha...perfumes amadeirados e secos, um pouco doces (no Inverno) e cheiros frescos, florais (no Verão).
Se o dinheiro não fosse problema: eu viajava muito, conhecia culturas diversa, ía ao teatro, ao cinema, a concertos, ía às compras :) sem olhar ao preço! Ajudava quem precisa e construía um espaço dedicado à Criança, com tudo a que têm direito!
História da infância: são muitas as histórias...todas inesquecíveis! o que mais recordo com saudade são os amigos que dela fizeram parte e com quem já não tenho contacto. Recordo-me muito da minha professora primária, a doce D. Teresinha que se reformou mais tarde um ano para nos acompanhar até ao fim do 1º ciclo.
Habilidade na cozinha: dizem que tenho imensa! Não é para me gabar mas cozinho muito bem! Tive uma boa professora: a minha mãe.
Frase preferida: trago-a sempre comigo :) Carpe Diem.
Passeio para o corpo: uma boa massagem!
Passeio para a alma: também uma boa massagem!
O que me irrita: quando o meu marido e o meu filho deixam tudo desarrumado!
Frases que uso muito: a sério?! gostas de mim? já me estou a passar! oh sorte!
Palavrão mais usado: é melhor não dizer...:)
Talento oculto: muitos...é segredo!
Não importa que esteja na moda, eu nunca usaria: nada com que não me sentisse confortável.
Queria ter nascido a saber: o quão bom é saber, é fazer, é viver...
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Prémios
domingo, 14 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Black
O meu Tatuagens está quase a fazer um ano e eu nunca vos disse o porquê de se chamar assim. Pois bem, foi inspirado um pouco na letra desta música que me é muito especial, por um dia me ter sido dedicada... Obrigada a quem o fez! Continuas a ser especial...De facto, esta música marcou a minha adolescência e a minha vida!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Hoje sinto-me assim...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Quem me quiser há-de saber as conchas
a cantiga dos búzios e do mar.
Quem me quiser há-de saber as ondas
e a verde tentação de naufragar.
Quem me quiser há-de saber as fontes,
a laranjeira em flor, a cor do feno,
a saudade lilás que há nos poentes,
o cheiro de maçãs que há no inverno.
Quem me quiser há-de saber a chuva
que põe colares de pérolas nos ombros
há-de saber os beijos e as uvas
há-de saber as asas e os pombos.
Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.
Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turbilhão, subitamente-
Ou então não saber coisa nenhuma
e embalar-me ao peito, simplesmente.
Rosa Lobato Faria 1932-2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Estrela
Ontem fiquei deliciada com as palavras que o sonhador em fulltime, do blogue http://a-traicao-do-eu.blogspot.com/, dedicou ao seu amigo de 12 anos para cá.
De facto, só depois de se ter um animal é que se entende a grandiosidade de se dar sem esperar nada em troca. Os animais jamais nos abandonam, seguem o seu dono para onde quer que vá, então porque somos nós muitas vezes a abandoná-los?
Deu-me uma vontade enorme de deixar-vos estas imagens da minha Estrela, que já vos havia apresentado anteriormente, agora em formato maior! :) Ela não pára de crescer e ainda só tem quase 8 meses!
É extremamente gratificante quando nos sentimos amados, quando alguém nos chama ás 7 horas da manhã porque já acha que está há muito tempo sem nos ver, ou porque tem fome! :) E ainda melhor é chegar a casa, e mesmo antes de se entrar na porta, ela já saber que estou a chegar...e correr como que para nos abraçar parecendo uma doida!... Já não consigo imaginar a minha vida sem a minha Estrela!
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