Hoje sinto-me assim...
Sinto-me como que me roubassem a alma,
como se o vento a empurrasse p'ra bem longe daqui...
longe do meu corpo e o deixasse apenas com os seus pecados!
Sou e já não sou eu,
como se quem fui tivesse anoitecido, cuspido como um veneno.
Não bebas do meu veneno e, eu não te mato...
Deixa-me morrer a mim!
Este poema é poderoso!
ResponderEliminarMais um poema que demonstra uma grande maturidade poética.
ResponderEliminarUm poema que transborda a riqueza da palavra.
Parabéns
JC
Carla, que poema! Forte, intenso, muito profundo.
ResponderEliminarTemos dias assim..., em que sentimos como se nos tivessem levado o que temos de mais essencial - a alma -, mas não o podemos permitir, é essa a nossa diferença, manter a alma sã, lúcida. Olharmo-nos no espelho e ver que os nossos olhos são o reflexo da mesma, que a nossa essência permanece.
Muito poderoso como foi dito no comentário anterior e, de uma beleza transcendente.
Bjo
E na ressurreição do dia, uma retemperadora brisa devolverá o perfume de ter uma alma viva.
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