Os meus olhos são andorinhas
que esvoaçam à procura dos teus,
durante o cheiro das flores da Primavera.
Os meus lábios escondem um mar imenso e esverdeado,
durante o calor intenso do Verão.
Os meus cabelos esvoaçam ao som do vento,
durante o despir das árvores do Outono.
Os meus braços são uma manta aos quadrados
que te abraça,
durante as tardes chuvosas do Inverno.
Quantas vezes queremos ser tudo isso e, não podemos..., ou não nos é permitido por alguma razão que, acaba por não ser motivo suficiente para que não o sejamos... E depois questionamos...
ResponderEliminarGostei uma vez mais deste poema, destas palavras, deste sentir.
Beijinho
Olá Carla,
ResponderEliminarPersiste à procura da essência da vida, porque ela está perto e simultaneamente tão distante.
Este teu poema é de uma maturidade impressionante.
Bonito, sensível, alegórico como um conto de fadas.
Um poema que faz jus ao nome do teu blog, porque ao ler os teus textos deixas a tatuagem do teu talento gravada com a tinta invisível da tua imaginação a quem visita este teu espaço.
Parabéns
JC